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Uma das notícias mais chocantes do ano parou o Brasil no início da semana: a escola Aquarela, localizada em Saudades, Santa Catarina, foi palco de um massacre. Um homem foi o responsável por matar cinco pessoas esfaqueadas, três delas eram crianças com menos de dois anos.Hoje, o local está sendo alvo de várias homenagens, com vasos de flores, e pessoas que buscam levar um pouco de solidariedade no lugar que entra para a história do país como espaço onde aconteceu um dos crimes mais chocantes dos últimos anos.Primo de uma das vítimas mortas no ataque, o designer Alan Pappis, de 28 anos, falou ao UOL que sua parente passou os últimos 10 anos trabalhando no local com as crianças e que ali era como uma segunda casa para ela."Com tudo que aconteceu, a gente não teve muito tempo de parar, vir aqui. Então hoje trouxemos uma homenagem não só para ela, mas para todas as vítimas. E também com as professoras que ficaram, que passaram por isso e que, de alguma forma, precisam também de apoio e de pensamentos positivos", disse.Sandra Sansonowicz, de 40 anos, é vizinha da mãe de uma das crianças mortas no ataque. Sua filha era amiga de uma das meninas vitimadas pelo ataque. De acordo com Sandra, a família está arrasada e está sendo muito difícil lidar com a situação: "vai ser um dia (das mães) muito triste, não tem o que comemorar", afirmou.Outra pessoa ouvida pela reportagem do UOL foi a baiana Jussiara Nunes. Ela, que tem 41 anos e é técnica de enfermagem, mora em Saudades há 8 anos e considerava a cidade segura até o caso que aconteceu na terça-feira. Ela revela que sua primeira reação ao saber da notícia foi ir procurar o filho, pois não sabia se o ataque se repetiria em outros locais.Jussiara afirma que o Dia das Mães será diferente na cidade e será um dia triste, pois outras mães não estarão com seus filhos.

SC

Vizinha de vítima do ataque a creche abre o coração: ‘Dia das Mães muito triste’

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