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Uma tragédia abalou a cidade de Ipiranga, localizada na região dos Campos Gerais do Paraná, quando um garoto de apenas 7 anos perdeu a vida após brincar com calcário em uma propriedade rural. De acordo com a Polícia Civil (PCPR), a asfixia por soterramento foi apontada como a causa do falecimento, conforme evidenciado pelo laudo pericial divulgado pela PCPR.
O incidente ocorreu no dia 3 de agosto, enquanto o pai do menino realizava a aplicação de calcário na plantação da família. A Polícia Civil está aguardando laudos adicionais, incluindo o laudo do local do óbito, para esclarecer as circunstâncias do acidente. O delegado Juarez Filho afirmou que os familiares do garoto serão ouvidos para obter detalhes precisos sobre o ocorrido.
Menino tirou foto pouco tempo antes de falecer
A criança ficou sufocada após aspirar o pó de calcário, segundo relatos do tio. O pai percebeu a situação enquanto aplicava o produto na plantação e resgatou o garoto imediatamente, levando-o ao hospital local. No entanto, os esforços foram em vão e o falecimento do menino foi confirmado no local. A família, consternada, relatou que não estava ciente dos perigos associados ao manuseio do calcário e que outras crianças também haviam interagido com o material anteriormente.
Em uma postagem comovente nas redes sociais, o tio da criança compartilhou uma foto do garoto brincando no calcário momentos antes da tragédia. Ele alertou sobre os riscos da substância e expressou seu amor e saudade. O calcário, comum na agricultura para ajustar a acidez do solo, apresenta riscos quando manuseado inadequadamente.
Manuseio do produto é perigoso
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) esclarece que o calcário deve ser armazenado em ambiente seco e higienizado, mantendo a embalagem original fechada para evitar a inalação e produção de poeira. A exposição prolongada à sílica cristalina, presente no calcário, pode causar problemas respiratórios, irritação nos olhos e na pele, além de aumentar o risco de câncer.