Greve do metrô de SP foi confirmada? Metroviários realizam assembleia para decidir

A categoria não concorda com os planos do governador Tarcísio que pretende terceirizar a manutenção da CPTM.

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Os metroviários da cidade de São Paulo estão realizando, na noite desta segunda-feira (14/08), uma assembleia com todos da categoria para decidir se irão entrar em greve a partir desta terça-feira (15/08).

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A paralisação dos metroviários é em reivindicação aos planos do governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, cujo objetivo é terceirizar a manutenção da Linha 15 do Monotrilho da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Metrô de SP vai entrar em greve?

Até às 20h50, os metroviários ainda estavam em reunião e não chegaram a uma decisão sobre a paralisação da categoria. É previsto que a decisão seja publicada pelo sindicato da classe às 21h30. Caso a greve aconteça, milhões de trabalhadores que usam o metrô de São Paulo para chegar ao emprego terão que procurar outros meios de mobilidade.

Para que a população não sofra, foi determinado pela Justiça do Trabalho algumas condições para a grave. Segundo a pasta, pelo menos 70% do serviço metroviário deve funcionar normalmente nos horários de mais movimento, entre de 6h às 9h da manhã e entre às 16h da tarde e às 19h. Fora dos horários de pico, pelo menos 30% do serviço deve operar. Caso a determinação não seja cumprida, o sindicato pode ser multado em R$ 100 mil

Condição para operar em greve

Pelo Instagram, o Sindicato dos Metroviários disse que, caso entre em greve, aceita operar o serviço nesta terça-feira (15) sob a condição de que todas as catracas sejam liberadas, ou seja, o estado não vai lucrar, visto que não haverá cobrança do serviço. A condição imposta pela categoria visa não prejudicar a população que depende do metrô.

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