Giselle Dias da Silva Barros, de 42 anos, tinha o sonho que muitas mulheres têm. A enfermeira queria realizar uma cirurgia plástica e marcou a lipoaspiração para retirada de gordura da região da barriga para o dia 24 de abril.
Durante o procedimento realizado em uma clínica da cidade de Aparecida de Goiânia, Giselle passou mal e precisou ser encaminhado para um hospital da cidade de Goiás. Naquele momento, Giselle precisou ser levada para a unidade de terapia intensiva. Dois dias depois, ela recebeu alta hospitalar e voltou para casa.
Enfermeira passou mal em casa e voltou ao hospital
Seis dias depois de ter recebido alta, Giselle voltou para o mesmo hospital. Internada, ela sofreu embolia pulmonar, pneumonia e teve paradas cardíacas. Na quarta-feira (5), depois de dois meses internada, Giselle não resistiu e morreu.
A morte da enfermeira foi um grande baque para a família, que registrou um boletim de ocorrência contra a médica que realizou o procedimento. A Polícia Civil está investigando o caso e aguarda conclusão do laudo cadavérico e o prontuário com informações sobre a paciente.
Médica pode responder na Justiça
A médica Lorena Rosique chegou a ser proibida de realizar procedimentos em 2022, depois de uma paciente que foi atendida por ela ter necrose e queimaduras após uma cirurgia. No momento, o status da médica junto ao Conselho Regional de Medicina de Goiás é regular e ela estava habilitada para realizar o procedimento estético. A defesa de Lorena afirma que a médica dará as informações necessárias quando for solicitada pelas autoridades.