Corpos do submarino da expedição ao Titanic: famílias podem não ter a chance de despedida

Almirante da Guarda Costeira dos Estados Unidos explicou sobre os corpos no fundo do mar.

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Os destroços do Titan, submarino que sofreu uma implosão durante uma expedição ao conhecido Titanic, foram descobertos nesta quinta-feira (22). Esse caso trágico se tornou um dos mais comentados do mundo, desde o desaparecimento do submersível, no domingo (18).

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A Guarda Costeira, responsável pelas operações de busca, anunciou que os robôs, que foram utilizados na dura missão, ainda permanecerão no leito do mar. O objetivo é para coletar mais evidências, na tentativa de determinar as circunstâncias do acidente.

Corpos do submarino da expedição ao Titanic

No entanto, devido à natureza da implosão e às condições extremas no fundo das águas, ainda não é possível afirmar se esses corpos poderão ser resgatados. Durante a coletiva de imprensa, John Mauger, um almirante dos EUA, respondeu a uma pergunta sobre os corpos. O militar afirmou que não possuía uma resposta definitiva, enfatizando ser este um ambiente “hostil”.

Os materiais foram encontrados a uma distância aproximada de meio quilômetro do Titanic, em uma região ainda mais profunda, que pode se aproximar de 4 mil metros. Nessa grande profundidade, a pressão exercida pela coluna de água é extremamente intensa.

Condição dos corpos após implosão do submarino Titan

Devem ser considerado também que a visibilidade é reduzida devido à ausência de luz solar nas profundezas, bem como pela presença de sedimentos que interferem nas fontes de iluminação artificiais.

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Outro fator complicador é a presença de correntes submarinas, o que implica que os corpos podem não estar imóveis, mas sim sendo deslocados constantemente. Diante dessa triste situação, a família não teria nem chance de se despedir dos seus entes queridos.