Caso Thiago: delegado é questionado se menino pode ter sido jogado na água e não deixa pergunta sem resposta

Thiago Vinícius desapareceu no dia 10 e foi encontrado sem vida no dia 17, em Londrina.

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O delegado João Reis é o responsável pela investigação da morte do menino Thiago Vinícius, de 2 anos, em Londrina. O corpo do menino foi encontrado no rio Tabegi, na sexta-feira (16), depois de ter desaparecido no dia 10 no parque Daisaku Ikeda.

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Thiago foi levado pela mãe, Letícia Rocha, e pelo padrasto, identificado como Deivid, ao parque. Eles passaram o dia no local e o desaparecimento do menino teria ocorrido depois de ele ter sido colocado dormindo no banco traseiro do carro. A mãe e o padrasto foram terminar de arrumar as coisas que levaram ao parque, entraram no carro e só viram que o menino não estava no banco traseiro depois de andarem 2 km.

Delegado investiga o caso

João Reis aguarda o laudo do IML para saber a causa da morte do menino. A princípio, mãe e padrasto deram versões que convenceram a polícia. Imagens da câmera de segurança de um bar mostra o carro voltando em alta velocidade na direção do parque.

Em conversa com a imprensa, João Reis foi questionado se há possibilidade de que o menino tenha sido jogado no rio. “Todas as possibilidades são analisadas, mas essa não é a principal”, respondeu o delegado. A principal hipótese é de negligência da mãe e do padrasto.

Laudo do IML

O laudo do IML, que deve sair na semana que vem, mostrará se o menino tinha ou não água no pulmão. Em caso positivo, significa que ele realmente morreu afogado ao cair no rio Tabegi. Caso não haja água no pulmão, significa que ele não morreu afogado e o laudo deve apontar qual teria sido a causa da morte.

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