Uma jovem de 24 anos, identificada como Gleice Kelly, passou por um processo extremamente perturbador depois que foi para a maternidade dar à luz ao seu terceiro filho. A jovem estava grávida de 39 semanas e já sentia as dores do parto quando deu entrada na maternidade no Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá, no dia 9 de outubro de 2022.
A criança nasceu saudável no dia seguinte, 10 de outubro, mas, após o procedimento do nascimento do bebê, uma hemorragia interna se instaurou e foi se agravando. Devido a essa condição, a equipe médica disponível no local realizou um acesso venoso na mão da paciente para que as medicações fossem executadas.
Advogada da vítima relatou o problema
Segundo a advogada da paciente, várias medicações foram aplicadas no acesso venoso, com isso, o acesso saiu da veia e a mão de Gleice Kelly começou a trazer dor e desconforto, além de deixar o tecido da pele vermelho. Apesar de todos os pedidos para que o acesso fosse retirado, o hospital ignorou e o acesso permaneceu e a mão da jovem começou a inchar.
Para conter a hemorragia, um balão de Bakri foi inserido no colo do útero da paciente, o que resolveu o problema, mas a mão de Kelly necrosou e o membro precisou ser amputado. A amputação aconteceu na unidade de São Gonçalo, para onde a jovem foi transferida após o estado de sua mão se agravar.
Caso está sendo investigado
A advogada afirma que a paciente não teve nenhuma assistência do hospital depois de sua amputação, além disso, o membro amputado desapareceu e até agora a família da jovem não sabe o que aconteceu para que a mão e o pulso de Gleice fossem amputados. O caso foi registrado na polícia como lesão corporal culposa e está sendo investigado na 41ª DP (Tanque).