O Ministério Público pediu o bloqueio de bens do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Junto com o Tribunal de Contas da União, foi solicitada a mesma medida para o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que está afastado, além do ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres.
Esse pedido foi comunicado para a imprensa nesta terça-feira (10) e foi assinado por Lucas Rocha Furtado, sub-procurador da pasta. A elaboração foi do ministro do TCU, Bruno Dantas, sob a justificativa dos atos terroristas no domingo (8), quando criminosos depredaram prédios públicos dos Três Poderes, na Capital Federal.
Jair Bolsonaro tem pedido para bens serem bloqueados
No pedido, é mencionado que a medida foi tomada diante de processo de Tomada de Contas e pelo vandalismo ocorrido em Brasília, no dia 8 de janeiro. Esses atos criminosos provocaram inúmeros prejuízos ao patrimônio público e erário federal. “Solicito seja decretada a indisponibilidade de bens”, diz um trecho da medida.
Além do trio mencionado acima, também são solicitados bloqueios de outras pessoas que possam ser responsáveis pelo vandalismo. Consideram ainda que também será adotado o mesmo conceito para os financiadores dos atos ilegais que ocorreram na Capital Federal, que se tornou notícia em todo o mundo.
Pedido de bloqueio de bens de ex-presidente
No pedido de bloqueio dos bens do ex-presidente, do governador afastado e do ex-secretário, o sub-procurador se coloca a disposição para outras solicitações da Corte. O portal de notícias CNN tentou entrar em contato com a defesa do trio, mas até a tarde de terça-feira ainda não tinha recebido nenhum retorno.
Caso seja constatado que agentes públicos tiveram algum tipo de participação nos ataques contra prédios públicos na Capital Federal, eles podem ser condenados. Caso isso aconteça, eles podem ter que ressarcir os cofres públicos, além de possível pagamento de multa e até inabilitação para cargo público em um período de até oito anos.