Sétima criança falece por Streptococcus e acende alerta de autoridades; isolamento pode ter provocado surto

Alerta orienta que médicos tenham ação rápida e imediata com antibióticos para crianças com sintomas de infecção.

PUBLICIDADE

Infelizmente, desfechos trágicos tiraram a vida de sete crianças com infecção pela bactéria Streptococcus A. Essa reincidência dos fatos fez com que o sistema de saúde público emitisse um alerta para que médicos administrem antibióticos rapidamente, já nos primeiros sintomas.

PUBLICIDADE

O caso preocupa autoridades de saúde do Reino Unido. De acordo com uma notícia do Daily Mail, faleceu uma sétima criança vítima de complicações da infecção. Na maioria desses problemas de saúde, não há grandes consequências, mas é preciso uma ação rápida.

Infecção por Streptococcus acende alerta de saúde pública

De uma maneira geral, a infecção por Streptococcus A pode provocar inflamações leves na garganta e na pele, assim como a escarlatina. Porém, em um período de poucas semanas, a bactéria já teria tirado a vida de sete crianças, todas com idade escolar.

Essa forma de infecção é considerada rara e é nomeada como estreptococo invasivo do grupo A. Por conta desse aumento de casos, a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido deu um alerta para pediatras, orientando que sejam oferecidos antibióticos imediatamente às crianças que tenham sintomas da infeção.

Para a médica Susan Hopkins, que é consultora-chefe da referida agência, esse nível incomum da infecção é mais comum durante a primavera. Esse surto pode ter ocorrido por conta da falta de exposição a bactérias e vírus mais comuns, devido às medidas de isolamento e sanitização durante a pandemia.

PUBLICIDADE

Isolamento pode ter provocado surto

Ainda segundo a especialista, essa volta à “mistura social” faz com que as infecções sejam movimentadas e transmitidas. “Para reduzir a circulação de covid também reduziram a circulação de outras infecções e isso significa que, à medida que as coisas voltam ao normal, essas infecções tradicionais que vimos por muitos anos também voltam a circular mais”, explicou.