Blanca Arellano conheceu Juan Pablo Villafuerte pela internet. A mulher de 50 anos e o rapaz de 37 se conheceram em um aplicativo de jogos, passaram a ter contato e iniciaram um relacionamento à distância. Ela morava no México. Ele, no Peru. Quatro mil quilômetros separavam os dois.
No começo deste mês, Blanca viajou para Lima, capital do Peru, para encontrar Villafuerte. A mulher se encantou pelo rapaz. Estudante de medicina na capital peruana, Villafurte recebeu Blanca muito bem, passou uma semana ao lado dela, mas depois a matou.
Sobrinha desconfia e entra em contato com o assassino
Blanca viajou para o Peru e mantinha contato com a sobrinha, Karla Arellano. No dia 7 de novembro, a moça desconfiou do sumiço da tia e fez uma publicação no Twitter com um pedido de ajuda. “Tememos pela sua vida”, disse Karla na rede social.
Ela entrou em contato com Juan Pablo. O estudante de medicina afirmou que Blanca havia se cansado dele e teria ido embora. No dia 9, autoridades peruanas encontraram a cabeça de uma mulher. O rosto estava deformado. Logo depois foi encontrado um dedo. O resto do corpo de Blanca foi encontrado no mar.
Assassino foi preso
As investigações do caso e alguns fatos levaram à polícia até Juan Pablo Villafuerte. As autoridades descobriram que a pele do rosto de Blanca havia sido removida por um profissional experiente. Marcas de sangue foram achadas no apartamento do estudante de medicina. A polícia concluiu que ele retirou os órgãos da mulher para vender no mercado paralelo. Villafuerte teria feito postagem com os órgãos de Blanca na internet.