O câncer de mama é uma doença que precisa ser tratada com urgência. Infelizmente, uma mulher de 30 anos de idade foi diagnosticada com um tumor maligno agressivo e invasivo. Ela precisou entrar na Justiça para conseguir o tratamento através do seu convênio médico. Thuanny Freire de Oliveira é moradora do município de Praia Grande, região litorânea de São Paulo.
De acordo com o portal de notícias G1, a mulher está aguardando há mais de cinco meses para começar a quimioterapia e cirurgias que são necessários em seu caso. “Eles me mandam só esperar. O tempo está passando e eu sem tratamento e sem esperanças. Olho para o meu filho de 4 anos e só penso que vou acabar morrendo por negligência”, desabafou.
Ela fez questão de ressaltar que sempre pagou o convênio médico em dia. Além do câncer de mama, Thuanny descobriu que tem uma mutação rara e, por isso, vai precisar fazer a retirada das mamas e do ovário.
Advogada da mulher se pronuncia sobre caso
A defensora de Thuanny, a advogada Paula Moreira, contou que o diagnóstico aconteceu no dia 2 de junho, mas até o momento ela não conseguiu começar o tratamento contra o câncer de mama. Por esse motivo, a mulher decidiu buscar ajuda da Justiça. Paula relatou que a empresa justificou a demora do tratamento.
De acordo com o plano de saúde, o único médico especialista havia saído da empresa. No entanto, a defensora explicou que o convênio tem buscado artimanhas para atrasar o início do tratamento a cliente. Eles solicitaram um exame que não havia sido pedido por nenhum outro profissional.
Posicionamento do plano de saúde
A reportagem do portal de notícias G1 entrou em contato com o convênio solicitando um posicionamento sobre o caso de Thuanny. No entanto, eles não enviaram nenhuma resposta sobre o caso.