Na noite do último domingo (30/10), chegou ao fim a corrida presidencial no Brasil. Luiz Inácio Lula da Silva estava disputando o cargo com Jair Messias Bolsonaro, que vinha governando o país desde a saída de Dilma Rousseff, em 2018.
Lula, que faz parte do Partido dos Trabalhadores, levou a melhor sobre o adversário político e venceu o candidato do PL com 50,9% dos números (60.345.999 votos válidos). Bolsonaro, por sua vez, teve 49,1% (58.206.354 votos).
Horas depois do anúncio de que Lula havia ganhado as eleições, Bolsonaro ainda não havia se manifestado. O presidente, que passará sua faixa para o membro do PT em janeiro de 2023, se isolou no Palácio da Alvorada. De luzes apagadas, Bolsonaro não quis receber ninguém.
Mídia destaca silêncio de Bolsonaro
Diante do comportamento de Jair, diversos veículos, inclusive internacionais, começaram a mencionar em suas reportagens o silêncio do governante. O jornal norte-americano The New York Times, por exemplo, declarou no título de uma de suas matérias que Bolsonaro permanece “silencioso”, enquanto o país se prepara para uma “turbulência”.
Presidente se manifesta
Com a pressão, Bolsonaro resolveu se manifestar pela primeira vez desde a vitória de Lula. A princípio, o governante agradeceu aos eleitores que lhe concederam voto. Ele ainda falou sobre a grave dos caminhoneiros: “Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral“, disse.
“As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir“, continuou o governante durante seu pronunciamento.