Mãe com condição rara tem parada cardíaca após nascimento do bebê: ‘Milagrosamente, estou viva’

A mulher descobriu posteriormente que tinha um tumor nas glândulas suprarrenais.

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Jessica Grib estava com 32 semanas de gestação quando percebeu que a sua pressão arterial estava ficando alta. A moradora do município de Saint Louis, no Missouri, Estados Unidos precisou ser medicada e ficar em repouso. No entanto, apesar desses cuidados, a pressão não voltou a normalizar.

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Após o parto ela acabou sofrendo uma parada cardíaca. Foi então que os médicos descobriram que Jessica tinha miocardiopatia periparto. A enfermidade é um tipo de insuficiência cardíaca ou fraqueza do músculo cardíaco que acontece no fim do período gestacional ou no puerpério. Durante uma entrevista concedida a mídia local, a mulher explicou que como o repouso e os remédios de pressão não faziam efeito, os médicos sugeriram uma cesariana quando chegasse em 37 semanas.

Mãe passou mal após o parto

Enquanto estava na sala de recuperação depois do nascimento do bebê, americana começou a ter uma queda busca da pressão. Ela foi socorrida às pressas, sendo necessário o uso da RCP – reanimação cardiorrespiratória. A equipe médica fez a manobra por 10 minutos. Foi necessário a implantação de uma bomba cardíaca.

Jessica foi colocada em uma máquina conhecida como ECMO (funciona como pulmões e coração externos). Ela ficou sedada por duas semanas até conseguir uma melhora no quadro. Quando acordou, finalmente conseguiu segurar a filha nos braços. Após três semanas a americana recebeu alta. “Eu tinha certeza de que iria morrer em casa. Mas, milagrosamente, estou viva”, desabafou a mãe.

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Posteriormente, os profissionais diagnosticaram a mulher com tumor raro conhecido como paraganglioma nas glândulas suprarrenais, fato que acabou contribuindo para o problema cardíaco. Hoje em dia, ela usa sua história para poder conscientizar outras mulheres sobre a doença.

Miocardiopatia periparto

A miocardiopatia periparto é uma condição rara que pode afetar as mulheres no final da gestação ou mesmo no puerpério. O que leva ao desenvolvimento da enfermidade ainda continua sendo incerto. O tratamento varia conforme o grau de comprometimento.