Entregador consegue provar inocência após um ano detido, mas falece horas antes de sair da cadeia

O rapaz estava no local do crime e foi levado para a prisão com mais dois suspeitos.

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Um rapaz de 23 anos acabou perdendo a vida apenas algumas horas antes de conseguir ser liberado da unidade prisional, onde ficou preso por um ano. Agora, a defesa do detento cobra explicações do governo acerca do caso.

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Briner de César Bitencourt era bastante popular nas suas redes sociais e costumava compartilhar com os milhares seguidores sua rotina como entregador. Em alguns vídeos, o rapaz recebeu mais de um milhão de visualizações.

Em outubro do ano passado, a Polícia Militar realizou uma operação e encontrou uma estufa usada no cultivo de maconha. No local onde o objeto foi achado havia três indivíduos, incluindo Briner. Todos foram encaminhados à 1ª Delegacia de Polícia Civil e em seguida encaminhados ao presídio.

Quando o fato aconteceu, os advogados de Briner afirmaram que o rapaz não tinha nenhuma ligação com o crime. Ele, que até então não tinha passagens pela polícia, passou um ano alegando sua inocência. Mesmo os outros dois indivíduos tendo alegado que o motoboy não era envolvido em hábitos ilegais, a justiça fez com que ele permanecesse na prisão.

Quinze dias antes de morrer, Briner começou a se sentir mal e chegou a ser intubado. Uma sentença foi dada sobre o caso do rapaz e a conclusão era de que ele deveria ser liberado, pois tinha sido absolvido. A defesa do entregador conta que quando o resultado saiu, não tinha mais ninguém para dar andamento e expedir o alvará de soltura.

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A Seciju declarou eue a Central de Alvarás de Soltura da Polícia Penal do Tocantins recebeu o alvará autorizando para soltura do detento no último sábado, às 15h40. Contudo, nesse horário Brines já havia falecido. Ainda não há informações sobre a causa exata da morte.