Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o candidato à presidência mais votado no primeiro turno. Lula teve pouco mais de 57 milhões de votos e ficou com seis milhões de votos a mais do que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). A vitória foi comemorada pela campanha petista, apesar de pesquisas apontarem possibilidade de vitória no primeiro turno.
Na reta final da campanha, o PT trabalhou em prol do voto útil e desgastou a candidatura de Ciro Gomes (PDT), por exemplo. Para o segundo turno, a campanha petista se preocupa com o crescimento da rejeição a Lula. Os índices já chegaram a 42%, de acordo com a pesquisa Ipec.
Bolsonaro, por outro lado, caiu de 51% para 48%. O medo da campanha petista está nos eleitores considerados volúveis. Há temor de que a rejeição de Lula continue crescendo e haja empate técnico entre eles às vésperas do segundo turno, marcado para o dia 30 de outubro.
Eleitores volúveis preocupa campanha de Lula
A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva calcula que parte do eleitorado do ex-presidente é volúvel. O cálculo é de cerca de 11,4 milhões de eleitores (20% dos 57 milhões de votos recebidos por Lula) que podem mudar de opinião no segundo turno.
Até o momento, pesquisas divulgadas pelo Datafolha e pelo Ipec colocam Lula à frente de Bolsonaro no segundo turno. No dia 30, 156 milhões de brasileiros vão às urnas decidir quem será o novo presidente. No primeiro turno, houve cerca de 30 milhões de abstenções, além de 18 milhões de votos que foram para outros candidatos que não Lula e Bolsonaro e brancos e nulos.