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O candidato presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Jair Messias Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, tiveram uma disputa acirrada para o cargo de mais importância do país nas eleições em primeiro turno, que ocorreram neste domingo (2). Os candidatos disputarão novamente o posto em um segundo turno, previsto para 30 de outubro.
De acordo com os dados do TSE, com 90,26% das urnas do país apuradas, às 20h38 deste domingo, o candidato petista estava com 47,12% (50.181.166) dos votos válidos, contra 44,32% (47.206.466) de Bolsonaro. Ambos os candidatos não alcançaram 50% mais um dos votos para se eleger em primeiro turno.
Lula já foi presidente da república pela primeira vez em 2002, com a maior quantidade de votos da história do Brasil. Anteriormente, foi derrotado em três eleições presidenciais. Já o candidato Bolsonaro, o atual presidente da república, foi eleito ao posto pela primeira vez em 2018, quando disputou o cargo no segundo turno com Fernando Haddad (PT).
Principais propostas para 2023
Atualmente no Brasil, país de 213 milhões de habitantes, mais de 33 milhões de cidadãos passam fome e 9,9 milhões estão desempregados. Este é um dos principais problemas que afetam os brasileiros.
Para lidar com a situação, Lula promete renovar e ampliar o Bolsa Família, acrescentando R$ 150 reais aos R$ 600 reais mensais para cada criança menor de seis anos. Suas propostas econômicas baseiam-se no investimento público e na elevação do salário mínimo para R$ 1.212 reais, para recompor o poder de compra da população diante da alta inflação. Também propõe a implementação de reformas tributárias que façam os mais pobres pagarem menos e os ricos mais.
Já a proposta de Bolsonaro, será a ampliação do programa Auxílio Brasil, o antigo Bolsa Família criado durante o governo Lula (2003-2010). A proposta é aumentar os atuais R$ 400 reais do programa, fornecidos durante a pandemia, para R$ 600. Seu plano de governo prioriza a criação de empregos, especialmente para jovens e mulheres, com o intuito de promover a liberdade econômica aos brasileiros.
Bolsonaro prometeu, além de ampliar o processo de privatização, isentar do imposto de renda quem ganha até cinco salários mínimos e melhorar a infraestrutura em regiões subdesenvolvidas.