A candidata presidencial, Soraya Thronicke, do partido União Brasil, protagonizou vários confrontos com o candidato do PTB, Padre Kelmon, durante o debate presidencial na TV Globo.
Debatendo sobre o assunto relacionado à pandemia, Soraya mencionou os números de óbitos relacionados a Covid-19 no Brasil, e perguntou se o padre tentou confortar as famílias que perderam entes queridos para o vírus. Em seguida, a candidata perguntou se ele “não tinha medo de ir para o inferno” por apoiar o modo como o governo Bolsonaro lidou com a doença no país.
O padre Kelmon assegurou que não tinha motivos para temer o inferno porque havia dedicado sua vida ao clero e acusou Soraya de desrespeitar o Evangelho. “Falam tanto de covid. Só se morre de covid nesse país, só se morre de covid no mundo?”, disparou o religioso.
Em seguida, o padre continuou atacando a candidata: “Se a senhora soubesse o que significa um sacerdócio a senhora não estava desrespeitando um padre, mandando um padre para o inferno”.
Durante a troca de acusações, a candidata do Partido União Brasil também disse que o padre se tornou cabo eleitoral de Bolsonaro. “O senhor conseguiu um novo emprego de cabo eleitoral… temos um candidato a cabo eleitoral do candidato Jair Bolsonaro”, disparou Soraya. Kelmon interrompeu a candidata e a chamou de “cabo de Lula”.
Bonner questiona Padre Kelmon
William Bonner também perdeu a paciência com o candidato padre Kelmon. O religioso constantemente interrompeu outros participantes presidenciais durante o debate. O apresentador ficou visivelmente irritado em várias vezes, e até perguntou se Kelmon realmente conhecia as regras que concordou para estar presente no debate.