Delegado chega com informação importante sobre madrasta que tirou a vida da enteada com veneno

Cintia Mariano está presa no Rio de Janeiro e pode pegar 20 anos de detenção.

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Cintia Mariano, de 49 anos, está presa suspeita de ter tirado a vida da enteada, Fernanda Cabral, de 22. Fernanda faleceu em março, depois de ter comido um sanduíche preparado pela madrasta. A jovem ficou internada por duas semanas, mas não resistiu.

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Dois meses depois, em maio, Bruno Cabral, irmão de Fernanda, também passou mal após comer o almoço preparado por Cintia, foi internado, intubado, mas se recuperou. A mãe de Fernanda e de Bruno acredita que a madrasta tinha ciúmes deles com o pai. A Polícia Civil concluiu inquérito e indiciou Cintia pela morte de Fernanda e tentativa de assassinato de Bruno.

A morte de Fernanda, uma jovem cheia de vida, repercutiu bastante. Bruno conseguiu sobreviver e quer distância da madrasta. A mulher foi presa e o delegado Flávio Ferreira Rodrigues, da 33ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, falou sobre o caso em entrevista coletiva.

“Ambos crimes hediondos. Podendo, facilmente, superar esse patamar aí de 20 anos, as penas do dois crimes”, disse o delegado, falando sobre o tempo de condenação que Cintia pode ter. A Polícia Civil enviou o inquérito finalizado para o Ministério Público.

Caberá ao MP-RJ apresentar denúncia para a Justiça. Cintia está detida em prisão temporária e o delegado pediria a prisão preventiva à polícia. No caso da temporária, como o nome diz, há um prazo definido para que o suspeito fique detido. Na prisão preventiva, a situação muda e a prisão é por tempo indeterminado. Ambas os tipos de detenção são expedidos pelo juiz.

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