Greve de ônibus em São Paulo: prefeito Ricardo Nunes fala sobre valor da condução na cidade

Prefeito da maior cidade do país falou sobre a paralisação dos motoristas e cobradores nesta quarta-feira (29).

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Motoristas e cobradores de ônibus entraram de greve na cidade de São Paulo nesta quarta-feira (29). Desde a meia-noite, os profissionais cruzaram os braços. Pela manhã, ônibus de 14 empresas não saíram das garagens. Com a greve, muitos cidadãos sofreram.

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Gente que queria ir ao trabalho, procurar emprego ou ir estudar não conseguiam. A saída para alguns foi chamar carros de aplicativo de transporte individual. Quem não tinha dinheiro voltou para casa e não conseguiu chegar ao destino.

Apenas ônibus que fazem trajetos curtos, dentro de bairros, funcionam normalmente. Os veículos que fazem ligação dos bairros ao centro da cidade e entre terminais – como, por exemplo, Terminal Grajaú e Terminal Santo Amaro, na zona sul – não funcionaram.

O prefeito Ricardo Nunes deu entrevista e falou que há dois anos não correção da tarifa do transporte público – a passagem custa R$ 4,40. Segundo ele, o diesel aumentou e a categoria de motoristas e cobradores conseguiu aumento de 12,47% no salário e vale-refeição.

“Evidente aumentou muito a questão do custo do transporte coletivo e a gente mantém a questão da mesma tarifa e ainda a gente tem a diminuição de usuários e, portanto, a diminuição de receita do transporte coletivos”, afirmou Ricardo Nunes.

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Categoria apresenta reivindicações

Motoristas e cobradores reivindicam horário de almoço remunerado, recebimento de R$ 2.500 de participação nos lucros e resultados de 2021, além de outros benefícios. No dia 14 de junho, motoristas e cobradores já haviam cruzado os braços e conseguiram o aumento de salário.