José Mauro Ferreira Coelho foi demitido do cargo de presidente da Petrobras e com isso os caminhoneiros passaram a cogitar uma nova greve, pois não concordam com a política de preços que a estatal vem seguindo.
Wallace Landin, presidente da ABRAVA – Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores, disse que a categoria quer ver é se o preço dos combustíveis vai cair e que o presidente Jair Bolsonaro precisa agir junto ao conselho da Petrobras para que algo de concreto seja feito o quanto antes.
“Se não vier a redução, pode ter certeza que esse país vai parar novamente“, avisou Landin. José Mauro foi o terceiro presidente da estatal a ser demitido neste governo de Jair Bolsonaro, por não resistir à pressão de reduzir o preço dos combustíveis.
Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna foram demitidos anteriormente e pelo mesmo motivo: o governo não está satisfeito com a política adotada pela Petrobras para determinar o preço dos combustíveis.
Bolsonaro está desesperado com a possibilidade de mais uma greve dos caminhoneiros e chegou a autorizar a revisão da tabela de frete, porém, uma das lideranças dos caminhoneiros garante que esta medida não está resolvendo nada.
A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores divulgou um comunicado à imprensa informando que “Vai continuar tudo igual“. Esta nota mostra que a categoria não está aguentando mais e quer mudanças imediatas.
Por causa da pandemia causada pela Covid-19, o país começa a se recuperar aos poucos e uma paralisação dos caminhoneiros agora deixaria a situação caótica.