Juíza encontrada sem vida foi ferida com a arma de fogo do marido; ele acredita em ‘momento de fraqueza’ dela

Marido também é juiz e contou à polícia que encontrou o corpo da esposa dentro do carro.

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A morte da juíza Mônica Oliveira, de 47 anos, está repercutindo em todo o Brasil. O corpo da juíza foi encontrado do carro, no estacionamento do prédio em que ela morava com o marido, o também juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, em Belém. O caso é investigado pela Polícia Civil do Pará.

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Ao ver a esposa morta no banco do carona, o juiz dirigiu o carro com o corpo até a delegacia. No local, foi registrado boletim de ocorrência e realizado os trâmites legais. João Augusto enviou um áudio à TV Liberal, afiliada da Globo no Pará.

No áudio, o juiz diz que a mulher com quem era casado havia dois anos tirou a própria vida. “Em algum momento de fraqueza ou coisa parecida”, disse o magistrado, que atua como juiz na Primeira Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, em Belém.

Polícia Civil investiga morte de juíza

O corpo de Mônica Oliveira foi encontrado pelo marido. No boletim de ocorrência registrado na delegacia, o homem contou que a esposa estava ferida com sua arma de fogo, que sempre ficava no carro. Ele disse ainda que ela saiu de casa na segunda-feira (16) à noite falando que viajaria. 

Os dois tinham casa em Belém (PA) e em Campina Grande (PB). Na manhã desta terça-feira, João Augusto não encontrou a chave de seu carro e pegou a reserva. Ao chegar ao estacionamento, encontrou a esposa morta no banco do carona. O juiz afirmou que há imagens de câmeras de segurança do prédio em poder da polícia. O caso corre em segredo de Justiça. Por este momento, estas imagens não devem ser divulgadas.

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