Desde esta última terça-feira (10) que está valendo o reajuste de 8,8% no preço do diesel nas refinarias, deixando os caminhoneiros de todo país revoltados, eles alegam que está ficando cada vez mais difícil manter a frota circulando.
Wallace Landim, o Chorão, responsável pela Abrava – Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores, declarou que esse novo reajuste do diesel irá impactar o bolso do trabalhador e que os caminhoneiros não podem ficar quieto nesta hora.
“Na última fala do presidente (Bolsonaro), ele começou a entender que precisa realmente mexer no preço da paridade da importação. Uma estatal que teve um aumento de lucro de 3.400% no trimestre“, protestou Chorão.
Os caminhoneiros já admitem reduzir a jornada de trabalho ou iniciar uma nova greve. A Abrava divulgou um comunicado deixando claro que a categoria está indignada, acusando a Petrobras de cada semana anunciar um reajuste.
Consta na nota ainda, a observação de que o gás aumenta uma semana, na outra sobe o preço da gasolina e agora vem o reajuste do diesel.
A Petrobras alega que o diesel não tinha o preço reajustado há cerca de 60 dias. Ontem os transportadores de combustíveis no estado de Minas Gerais anunciaram que irão se reunir nos próximos dias para discutirem o início de uma nova greve.
Irani Gomes, presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo, anunciou que apesar de não ter uma data marcada para uma possível greve dos caminheiros, a categoria estará se reunindo e debatendo o assunto.