‘Playboy do Golpe’, que fingiu desmaio para não pagar bar, já deu calote em Uber, motel e garotas de programa

Ruan Pamponet Costa aplicou os seus golpes em diversos estados, como Goiás, Tocatins e Bahia.

PUBLICIDADE

O autuado Ruan Pamponet Costa, de 28 anos, deixou um verdadeiro rastro de prejuízo nas regiões do Distrito Federal, Goiás, Tocantins e Bahia. O suspeito chegou a ser preso duas vezes na semana passada em virtude de calotes levados a efeito em bares localizados nas cidades de Goiânia e Palmas, capitais de Goiás e Tocantins, respectivamente.

PUBLICIDADE

De acordo com informações publicadas pela coluna Na Mira, de Mirelle Pinheiro e Carlos Carone no portal Metrópoles, Ruan Pamponet teria consumido R$ 5.810,31 em um bar localizado no Pontão do Lago Azul (DF) no último dia 7 de abril. O homem deixou o local sem pagar a conta e assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) na Delegacia de Polícia.

A prática criminosa do sujeito, porém, não é recente. Em abril de 2019, o estelionatário passou uma estadia em Brasília, onde aplicou múltiplos golpes. A começar pelo dia 12 de abril daquele ano, um motorista de transporte de aplicativo e duas garotas de programa fizeram denúncias contra Ruan. O trabalhador fez diversas viagens com o suspeito, passando por bares e motel.

Do mesmo modo como aconteceu recentemente em um bar de Goiânia, virando assunto em todo o país, o suspeito simulou um desmaio a fim de que se eximisse do pagamento. Pela parte da manhã, o motorista se recorda que acionou os agentes da Polícia Militar, os quais compareceram ao local e levaram todos os envolvidos, incluindo as garotas de programa e o gerente do motel, à delegacia. No total, foram R$ 3,2 mil de prejuízo ao motel, além de R$ 600 devidos ao motorista e R$ 1 mil a cada garota de programa.

“Durante a madrugada, ele saiu do bar com duas garotas de programa e pediu que eu ficasse esperando. Já era a terceira ou a quarta corrida do dia, apenas com ele. Sempre pedia para adiantar algo em dinheiro, mas ele dizia que ia pagar a conta ao final. Quando chegamos no motel, fiquei aguardando dentro do estabelecimento, mas na parte externa do quarto. Após muita demora, concluí que eu levaria um calote e alertei fato a uma das meninas, pois elas também poderiam ser vítimas”, são as palavras do motorista ao portal Metrópoles, o qual optou por não revelar a sua verdadeira identidade com medo de represálias.

PUBLICIDADE

Ao ser questionado pelo gerente do motel, Ruan confessou que era um estelionatário e que para o pagamento das garotas e do estabelecimento pretenderia utilizar um cartão de crédito clonado, adquirido pelo valor de R$ 800 e com suposto limite de R$ 10 mil. Ocorre que no ato do pagamento o mesmo não foi autorizado em virtude da insuficiência de fundos disponíveis.