Escola de menina que teve a vida tirada pela mãe havia feito comunicado importante sobre a criança

De acordo com a Polícia Civil, a mãe de Luna a proibiu de ir à escola, por não admitir que a filha tivesse um namorado.

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O caso Luna ganha uma grande repercussão no país e um fato pode mudar os rumos da investigação sobre o crime. A menina teve a vida tirada pela própria mãe, que confessou a autoria em um depoimento dado para a Polícia Civil.

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A escola, onde estuda a menina Luna Nathielli Bonett Gonçaves, havia feito um comunicado para o Conselho Tutelar sobre as faltas dela. A adolescente estava se ausentando, por proibição da própria mãe. A mulher não admitia que a filha tivesse um namorado, tendo a agredido por esse motivo.

Menina de 11 anos teve vida tirada pela mãe

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou, em nota, que a instituição de ensino havia comunicado ao Conselho sobre essas ausências. Segundo tal documento, o órgão recebeu a comunicação no dia 5 de abril, por uma ferramenta que visa combater a evasão escolar.

O órgão confirmou que recebeu essa notificação da unidade escolar e que tomou as medidas necessárias em casos de evasão. O portal de notícias do G1 de Santa Catarina procurou o SED, para saber se foi feita alguma outra providência após a notificação do Conselho Escolar. Até as 10h15 desta quarta-feira (20), não houve nenhum retorno.

Caso Luna

O falecimento de Luna foi confirmado na madrugada da última quinta-feira (14), porém, há informações de que ela começou a ser agredida no dia anterior. A mãe, que está presa, depôs para a Polícia que deu banho na filha e a colocou para dormir depois de ter desferido golpes de chutes e socos contra ela.

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O delegado disse que a mãe não mostrou qualquer emoção ao depor, informando que ela ficou apenas falando baixo e olhando em direção ao chão. Ele comunicou para a imprensa que o padrasto se emocionou, afirmando que chegou a ser ameaçado.