Nem Big Brother e nem futebol! O assunto mais comentado nas redes sociais nos últimos dias foi o caso de Planaltina, no Distrito Federal, em que o personal trainer, Eduardo Alves, espancou um morador de rua ao encontra-lo mantendo relação sexual com a sua esposa no carro dela. O episódio acabou repercutindo em todo o Brasil e inúmeros memes foram compartilhados, brincando com a situação.
O personal trainer tem falado com a imprensa e em seu discurso tem defendido a sua esposa e o seu casamento. Ele argumenta que a mulher foi abusada pelo sem-teto. Sua esposa, conhecida como Sandrinha, deu uma versão diferente em um áudio, onde afirma que a relação com o morador de rua foi consensual.
Sandrinha foi internada para tratar um possível surto psicótico e, segundo Eduardo Alves, não tem ideia da dimensão que o episódio tomou nas redes sociais. Ela estaria sem acesso à TV e à internet, justamente para não se deparar com as imagens maldosas.
Eduardo, inclusive, entrou na última sexta-feira (18/03) com uma ação judicial contra o Facebook. Segundo Cláudia Pignata, advogada que defende o casal, o pedido é para que a rede social retire os perfis falsos do ar para combater a desinformação.
Inúmeros perfis fakes foram criados no Facebook e no Instagram desde que o caso começou a ter repercussão. Um dos perfis chegou até a fazer uma vaquinha online, se aproveitando da situação.
São muitas pessoas se passando por Sandrinha nas redes sociais, utilizando fotos que ela publicava em seu antigo perfil, que já foi apagado para preservar a sua imagem. A maior parte desses perfis fakes são usados para debochar da história.
A prática de criar um perfil falso contendo informações pessoais de outra pessoa sem a sua autorização pode ser considerada como crime de falsidade ideológica de acordo com o artigo 309 do Código Penal Brasileiro. Para um crime como esse, a pena é de prisão por até 1 ano.