O vice-prefeito da cidade ucraniana de Mariupol, Sergei Orlov, informou que três pessoas perderam a vida em um ataque a bombas em um hospital infantil e de maternidade. O bombardeio feito pela Rússia, que aconteceu nesta quarta-feira (9), tirou a vida de uma criança.
Além das vítimas fatais, outras 17 ficaram feridas, entre as pessoas machucadas está uma gestante. “Eu estou absolutamente certo de que eles sabem [que lá funcionava] essa instalação [o hospital], e que estão destruindo essa cidade”, falou Orlov em entrevista para a rede BBC, do Reino Unido.
Ainda de acordo com afirmações do político ucraniano, 300 leitos estavam destinados para a realização de tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19 e foram completamente destruídos. Outra área atingida no ataque foi um centro que faz a coleta de sangue.
Russos se pronunciam sobre ataque a hospital
De acordo com o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, o hospital já tinha sido tomado por radicais ucranianos e não tinha nenhum paciente. Ele diz que a mídia do ocidente não está dando às duas versões da história, reforçando que não havia nem crianças e nem mulheres, somente radicalizados armados.
O gabinete de governo russo fala ainda que vai procurar os militares do país depois de a Ucrânia ter acusado as forças russas de terem atacado a bombas o hospital infantil.
O município de Mariupol, onde ocorreu o ataque, está cercada pela tropa russa há alguns dias. Havia um acordo de cessar-fogo para que os moradores da cidade pudessem deixar em segurança as dependências da cidade, porém, os ucranianos dizem que isso não foi respeitado e o ataque aconteceu mesmo assim.