Brasileira casada com ucraniano tem que se separar em meio à guerra: ‘Meu marido ficou’

Iasmin foi para a Polônia, a pedido do marido, que ficou na Ucrânia aguardando convocação do Exército.

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As histórias que chegam da Ucrânia são tristes. Na quinta-feira (24), o presidente russo Vladimir Putin autorizou a ação de suas forças armadas contra o país vizinho. Em meio a guerra desenvolvida por questões culturais, econômicas e de relação com o Ocidente, os habitantes da Ucrânia sofrem.

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O país europeu tem entre a sua população brasileiros. Este é o caso da baiana Iasmin Avhustovych. Ela é casada com um ucraniano há seis meses e agora tiveram que se separar temporariamente devido à guerra. Iasmin foi para a Polônia.

A contragosto, ela deixou o país que a acolheu e deixou o marido para trás. Ele pediu que a esposa fosse para a Polônia e se abrigasse por lá neste período de guerra. A Polônia ofereceu apoio nas fronteiras para os refugiados ucranianos. A única forma de sair do país que está sendo atacado pelos russos é pela fronteira. 

O espaço aéreo da Ucrânia está fechado desde que começaram os ataques. Yasmin partiu para a Polônia e o marido ficou. O motivo é que o governo ucraniano proibiu homens entre 18 e 60 anos de deixarem o país. O ministro da Defesa também convocou homens com mais de 60 a lutarem.

“Meu marido ficou, pois todos os homens agora estão no aguardo da convocação”, disse Iasmin, de 29 anos. O governo da Ucrânia se empenha como pode na defesa de sua soberania. O Ministério da Defesa está dando armas a todos os cidadãos que queiram combater o inimigo. Na manhã desta sexta-feira, no horário brasileiro, tropas russas se aproximavam de Kiev, capital da Ucrânia. O governo do país ordena a seus cidadãos que resistam.

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