Presidente dos EUA chama Putin de agressor e bloqueia transações financeiras do governo da Rússia

Joe Biden anunciou novas sansões ao governo russo após o ataque premeditado a Ucrânia.

PUBLICIDADE

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou, durante a tarde desta quinta-feira (24), novas sanções à Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia. As transações de moedas estrangeiras do governo russo serão restritas, e os ativos dos quatro maiores bancos da Rússia, incluindo o VTB, serão bloqueados.

PUBLICIDADE

Com a restrição, os bancos não poderão mais fazer negócios com empresas dos EUA e congelarão seus ativos no país estrangeiro. Biden anunciou as medidas, por meio de um discurso na Casa Branca. “Vamos limitar a capacidade da Russia de fazer negócios envolvendo dólares, euros, libras e ienes”, disse ele, citando as moedas dos Estados Unidos, Japão, União Europeia e Reino Unido, sem dar detalhes.

Em seu discurso, o líder dos EUA também atacou o presidente russo, dizendo que Putin agiu como agressor ao escolher essa guerra; e agora ele e seu país sofrerá as piores consequências. O governo de Biden passou semanas alertando que a Rússia tinha a intenção de invadir o país vizinho. No entanto, o alerta não impediu que Putin enviasse tropas a Ucrânia.

Biden disse, repetidamente, que não enviará tropas em defesa da Ucrânia, mas apoiou publicamente o país, prometendo que dará ajuda para que os ucranianos não percam partes de seu território. Na noite de quarta-feira (23), Biden ligou para o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Logo após o início da invasão, uma declaração divulgada pela Casa Branca diz que o presidente acreditava que o ataque foi premeditado e injustificado.

Biden já havia anunciado, na terça-feira, sanções a dois bancos russos ligadas ao financiamento de atividades militares e obstáculos à negociação de títulos russos, que dificultariam a captação de dinheiro no exterior.

PUBLICIDADE

A Rússia, no entanto, tem cerca de US$ 600 bilhões em capital e não tem a necessidade de levantar fundos no exterior para financiar deus déficits. Nos últimos anos, sua dívida diminuiu, devido às dificuldades em fazer negócios no exterior após as sanções sofridas anteriormente.