Tragédia em Petrópolis: funerárias estão sobrecarregadas e corpos ficam retidos

Demanda alta impediu com que as empresas dessem conta dos atendimentos.

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A tragédia que assolou a Região Serrana do Rio de Janeiro, trouxe um cenário de destruição total no município de Petrópolis e vem provocando uma superlotação de serviços nas funerárias da cidade. De acordo com informações do G1, as empresas não estão conseguindo absorver o volume de corpos liberados pelo IML.

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Com a situação delicada, 15 corpos ficaram retidos, uma vez que as funerárias não estavam dando conta do serviço.

“A gente está com mais de 90 entes identificados. Estamos buscando as famílias para que elas venham aqui fazer a certidão de óbito e eles sejam enterrados. Ontem, infelizmente, as funerárias não conseguiram dar vazão a todos os corpos liberados”, revelou o secretário da Polícia Civil, o delegado Allan Turnowski.

Para agilizar no resgate de corpos e atendimento das vítimas que foram impactadas de alguma forma com os deslizamentos de terra e fortes chuvas, a Polícia Civil tem o apoio de um grande mutirão trabalhando em Petrópolis, que conta com mais de 200 agentes, trabalhando em turnos de 24h.

Movimentação

As autoridades darão início nesta segunda-feira (21) a convocação de familiares das vítimas que estão desaparecidas. O intuito é cruzar o material genético dessas pessoas com os corpos que ainda não foram identificados e se encontrar no Instituto Médico Legal (IML).

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Ainda segundo o delegado Allan Turnowski, a demanda será intensa, haja visto que são mais de 200 pessoas desaparecidos. 

Nova interrupção

As buscas por desaparecidos foram paralisadas neste sábado (19) em Petrópolis por volta das 13h45 após a chuva começar a cair. O quinto dia de saldo nas buscas traz um saldo negativo de 139 óbitos, 191 desaparecidos e quase 1 mil pessoas desabrigadas.