A Região Serrana do estado do Rio de Janeiro é uma área que precisa urgentemente de um plano de prevenção eficiente que possa evitar tragédias como a que aconteceu nesta última terça-feira (15) no município de Petrópolis, que teve até o momento 104 vidas perdidas.
O estado já teve cinco governadores que não conseguiram colocar em prática nenhum plano contundente. No ano de 2011 houve a maior catástrofe climática da história do país, quando uma chuva devastou várias cidades da região, tirando a vida de mais de 900 pessoas e quase uma centena de desaparecidos.
O portal de notícias do G1 ouviu especialistas que indicaram algumas obras que poderiam ser aplicadas na área: recuperação de encostas; reflorestamento das margens dos rios; demolições de casas em locais de risco e a realocação de moradores que vivem em terrenos instáveis.
Segundo geógrafos, essas ações poderiam reduzir os danos como o que aconteceram em Petrópolis. Por conta de cerca de 54 casas completamente destruídas, ruas devastadas e centenas de pessoas sem abrigos, a Prefeitura Municipal decretou que a cidade está em estado de calamidade pública.
Este cenário da tragédia é semelhante o que aconteceu no ano de 2013, quando 33 pessoas perderam a vida. O número de pessoas que faleceram na tragédia desta semana tende a aumentar conforme as buscas forem avançando.
Ações emergenciais em Petrópolis
A cada nova catástrofe na Região Serrana, a mobilização dos governantes é imediata. Porém, o passado retrata que essas ações são apenas de ações de caráter emergencial, para amenizar o que já aconteceu e não para evitar novas tragédias.