Com o surgimento de novas variantes do coronavírus muitas dúvidas surgem entre a população. Um dos questionamentos mais recorrentes é sobre o período de incubação do vírus. Nas variantes que surgiram no início da pandemia a incubação levava em torno de 3 a 5 dias. Contudo, vale ressaltar que com o aparecimento da Ômicron isso acabou mudando.
Os estudiosos já sabem que a variante Ômicron tem uma taxa de transmissibilidade maior do que as anteriores, pois suas mutações facilitam a aderência as células humanas. De acordo com a Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido, a nova cepa pode ser até três vezes mais contagiosa comparado a variante delta.
Além disso, já se sabe que a Ômicron propaga com uma facilidade maior. A variante também acaba desencadeando os sintomas de uma maneira mais veloz no organismo que foi contaminado. O tempo de incubação dessa cepa é de dois ou três dias, em média. Na prática quer dizer que depois que o indivíduo tem contato com alguém que está infectado pela variante Ômicron do coronavírus, ela pode desenvolver os sintomas em até 72 horas.
No entanto, algumas variáveis podem estar associadas a cada pessoa mudando esse período de manifestação dos primeiros sinais da doença. Entre essas variáveis estão: genética, carga viral a qual o indivíduo foi exposto, comorbidades e o grau de imunidade. Outro fator que pode contribuir é a vacinação, pois quem não foi imunizado contra a Covid-19 está mais propenso a apresentar os sintomas de uma maneira mais rápida.
Apesar do período de incubação do vírus ser menor em relação as outras variantes, o tempo de transmissão é igual ou mesmo maior aos das outras cepas. Conforme uma pesquisa que foi realizada pela National Institute of Infectious Diseases, do Japão, um indivíduo que foi contaminado pode excretar o vírus até o nono dia. Esse fato tem servido de alerta para que os países possam rever a orientação em relação ao tempo de isolamento. Já que muitos lugares têm reduzido esse período.