Caso Moïse: irmão e mãe do jovem desabafam em profundam tristeza; jovem foi espancado no RJ

Morte de jovem do Congo em quiosque de praia do Rio de Janeiro repercute em todo o Brasil.

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Moïse Kabamgabe, de 24 anos, nasceu no Congo e chegou ao Brasil para fugir da guerra em sua terra natal. No país que dizem acolher tantas pessoas, queria começar uma nova vida ao lado da família. Na manhã de terça-feira (25), mãe e irmão ficaram sabendo que o rapaz havia morrido.

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Moïse trabalhava como diarista em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Na segunda-feira (24), ele foi cobrar as duas diárias que ainda não haviam sido pagas. Foi quando acabou brutalmente espancado e morto. A Polícia Militar foi chamada.

Quando chegaram ao local, os policiais encontraram Moïse já sem vida. Segundo o irmão, Djodjo Baraka Kabamgabe, Moïse havia sido amarrado com as pernas e mãos. “Quatro pessoas, cinco pessoas pra matar ele”, desabafa a mãe, Ivana Lay, profundamente triste com a morte brutal do filho.

Detalhes de um crime chocante

De acordo com testemunhas, cinco homens usaram taco de beisebol e pedaços de madeira para agredir o jovem. As agressões duraram cerca de 15 minutos. Moïse não teve como se defender. A mãe do rapaz acredita que a violência foi motivada por racismo.

Polícia Civil investiga morte de Moïse Kabamgabe

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga a morte do jovem congolês de 24 anos. A polícia está analisando imagens da câmera de segurança do quiosque Tropicália. Os investigadores tentam localizar os autores do crime. Nesta terça-feira (01), um homem que participou das agressões se entregou à polícia. Ele se apresentou na 34ª DP de Bangu e foi levado para a Delegacia de Homicídios. Em vídeo, o suspeito confirmou que participou das agressões.

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