Olavo de Carvalho morreu na última segunda-feira, 25. A causa da morte do ideológico da direita não foi divulgada, mas ele havia sido testado positivo para a Covid-19 dias antes. Em seus perfis no Twitter e Facebook, Olavo fez vários questionamentos sobre a letalidade da doença, que ele se referia por “mocoronga vírus”.
De acordo com informações divulgadas no canal de Olavo de Carvalho no Telegram, no dia 15 deste mês, ele havia contraído o coronavírus e, por isso, precisaria cancelar as aulas de um curso de filosofia que ele comandava por meio da internet.
Mesmo sem saber a causa da morte de Olavo, internautas começaram a vasculhar as redes sociais dele em busca de publicações nas quais o escritor criticava as medidas da pandemia, como o uso de máscaras, e ainda duvidava dos riscos causados pela doença.
Em uma dessas publicações, que foi feita no Twitter em 2020, Olavo de Carvalho chegou a afirmar que o medo de um suposto vírus não passava, na verdade, de uma “historinha de terror”, criada no intuito de acovardar a população.
O medo de um suposto vírus mortífero não passa de historinha de terror para acovardar a população e fazê-la aceitar a escravidão como um presente de Papai Noel.
— Olavo de Carvalho (@opropriolavo) May 12, 2020
Em janeiro do ano passado, quase um ano após o início da pandemia, o escritor continuava usando as suas redes sociais para expressar dúvidas a respeito da letalidade da Covid-19. Na época, ele disse que estava com uma “dúvida cruel”, se o coronavírus matava mesmo as pessoas ou apenas ajudava elas a entrarem nas estatísticas.
Não se sabe se o escritor tomou, ou não, algumas das doses da vacina contra a doença. Nas redes sociais, Olavo de Carvalho também repercutiu a campanha de vacinação. Ele destacou que o STF estava querendo que a “vacina chinesa [Coronavac]” fosse obrigatória e que o Brasil não queria a obrigatoriedade da imunização. Diante disso, perguntou: “Quem manda mais?”.