Marcelo da Silva, de 40 anos, é réu confesso do caso de Beatriz Mota, de 7 anos. Ele disse em depoimento que tirou a vida da menina durante a formatura da irmã dela, em uma instituição de ensino particular que fica em Petrolina, Pernambuco, no ano de 2015.
O suspeito do crime disse que se arrependeu do que cometeu e que tem um assunto com a mãe de Beatriz: ele quer pedir perdão a ela. Quem afirmou que ele quer falar com a mãe da menina foi Niedja Mônica da Silva, advogada que está defendendo o acusado, durante uma entrevista concedida para a TV Globo.
O acusado confessou o crime depois que a investigação apontou que foi constatado seu DNA na faca deixada no corpo da menina, após os 42 golpes de faca. Segundo a defesa do réu, ele sempre chora quando conta sobre o que fez e que quer pagar pelo assassinato da garota.
Suspeito de tirar a vida de Beatriz quer falar com a mãe dela
“Depois que ele viu o drama da mãe, ele disse que quis contar [que foi ele] para aliviar o coração dela, para ficar em paz. Ele usa essa expressão: ‘Eu quis aliviar o coração dela para ela ficar em paz. Que realmente o culpado sou eu’”, disse ela, em outro trecho da entrevista.
Caso da menina Beatriz Mota
O réu está em regime fechado desde o ano de 2017 por abuso contra vulnerável, ameaça e cárcere privado. Ele foi transferido para um presídio que fica na Grande Recife e colocado em uma cela para “disciplina”. A autoria do assassinato só foi anunciada mais de seis anos depois, cerca de 15 dias depois que os pais de Beatriz andaram a pé, clamando por justiça.
Segundo a Secretaria de Defesa Social do estado, ele confessou o crime para pegar dinheiro. Como ele vivia em situação de rua, estava munido de uma faca, como uma forma de defesa pessoal.