Depois de 700 quilômetros a pé; enfim a justiça é feita em nome de Beatriz que faleceu com 42 facadas

Família de Beatriz Angélica Mota percorreu centenas de quilômetros para pedir justiça.

PUBLICIDADE

A pequena Beatriz Angélica Mota, de apenas 7 anos, foi assassinada com 42 golpes de faca no dia 10 de dezembro de 2015. O crime aconteceu durante uma festa dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, Pernambuco. O caso repercutiu na imprensa na época e somente agora pôde ser concluído.

PUBLICIDADE

A menina estava festejando a formatura da irmã em um evento que contava com cerca de duas mil pessoas, sendo que o pai dela era o professor de inglês da escola. A última imagem de Beatriz com vida foi gravada às 21h50, quando ela se afastou da companhia dos pais e foi até o bebedouro para beber água, na parte inferior da quadra.

O corpo da menina foi encontrado em um depósito de materiais esportivos desativado, perto da quadra onde ocorria a formatura. Ela apresentava ferimentos no tórax, membros inferiores e superiores. A faca usada no crime foi encontrada no corpo dela, a qual possibilitou a identificação do autor.

Exame de DNA identificou o autor do crime

No dia seguinte ao crime a faca foi levada para o Instituto de Genética Forense de Recife, e somente agora foi possível identificar o DNA de Marcelo da Silva, de 40 anos, que está preso sob a acusação de outros crimes e que confessou a autoria do assassinato de Beatriz.

700 quilômetros até conseguir a justiça

O caso de Beatriz só pôde ser solucionado seis anos depois do assassinato e com um grande ato promovido pela família. No mês de dezembro do ano passado os pais dela percorreram mais de 700 quilômetros a pé desde o município de Petrolina, onde ocorreu o crime, até a cidade de Recife.

PUBLICIDADE

Esse ato, que durou 23 dias, foi apoiado por autoridades das cidades em que eles passavam e por moradores locais. O objetivo dessa caminhada foi para pedir justiça para a menina, que será finalmente feito.