Comerciante confessa que vendeu bombinhas ao adolescente suspeito de jogar explosivos que vitimou criança

O vendedor alegou que vendeu os explosivos por achar que adolescente fosse maior de 18 anos.

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O dono de um comércio confessou nesta terça (11) a Policia Civil, que vendeu as bombinhas explosivas para um adolescente de 14 anos em Barretos, interior de São Paulo. Um dos explosivos foi arremessado pelo garoto em uma residência e matou a menina Aylla Manuella Ribeiro da Piedade, de apenas 4 anos.

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Aylla estava no quarto dormindo, no sábado, 25 de dezembro, quando foi atingida pela bomba que a feriu na região do pescoço. A menina foi socorrida e hospitalizada em estado grave, mas não resistiu e morreu no dia seguinte.

O delegado do 1° Distrito Policial, Daniel do Prado Gonçalves, responsável pelo caso, disse que o comerciante alegou que vendeu os explosivos ao adolescente por pensa que devido ao porte físico ele fosse maior de 18 anos. Um inquérito foi elaborado contra o comerciante, liberado, no entanto, segundo o delegado, ele irá responder por infração ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que proíbe vendas de fogos artificias para menores de idade.

O adolescente de 14 anos, acusado de arremessar a bomba em direção casa de Aylla foi apreendido pela polícia dois dias depois da morte da criança, ele se apresentou a delegacia de Jaú (SP), onde estava com a família. Em depoimento, o menor afirmou que se divertia com os amigos jogando explosivos em um terreno baldio e que em momento algum não teve a intenção de acertar a residência da criança.

Após ser ouvido o menino foi levado à Fundação Casa de Araraquara (SP), onde irá ficar internado temporariamente por cerca de 45 dias, como solicitado no mandado expedido pela Justiça. Ele deve responder por ato infracional análogo ao homicídio.

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