O acidente que aconteceu em Capitólio, Minas Gerais, no último sábado (8) fez dez vítimas fatais, sendo que oito delas já receberam a identificação por familiares e órgãos responsáveis. Elas estavam em uma única embarcação no local e que era conhecida como “Jesus”, de acordo com informações de Marcos Pimenta, delegado regional da Polícia Civil.
As vítimas estavam passando o final de semana em um rancho localizado em São José da Barra e eles faziam parte de uma única família ou eram todos conhecidos entre eles. O proprietário da pousada em que se hospedaram era o dono da lancha e algumas das vítimas eram seus familiares.
Quem são as vítimas de Capitólio
A vítima mais idosa é Julio Borges Antunes, que tinha 68 anos e era natural do município de Alpinópolis (MG) e será sepultado na cidade de São José da Barra. Maycon Douglas de Osti, tinha 24 anos, era nascido em Campinas e será velado em Sumaré.
Outra vítima fatal era Camila da Silva Machado, que tinha 18 anos, era natural de Paulínia e será enterrada na cidade de Sumaré. Sebastião Teixeira da Silva, outra vítima idosa, faleceu aos 64 anos, natural de Anhumas, ele será velado em Serrania.
Marlene Augusta Teixeira da Silva, que perdeu a vida aos 57 anos e Geovany Teixeira da Silva, que tinha 37 anos, são naturais de Itaú de Minas e serão sepultados em Serrania. A vítima mais jovem de Capitólio era Geovany Gabriel Oliveira da Silva, que tinha 14 anos, nascido em Alfenas, será enterrado em Serrania. A última vítima identificada foi Thiago Teixeira da Silva Nascimento, que faleceu com 35 anos e era nascido na cidade de Passos, seu corpo será velado em São José da Barra.
Vítimas sem identificação em Capitólio
Além das oito vítimas já identificadas, duas delas ainda aguardam a oficialização. Uma delas é um homem que faleceu aos 40 anos, nascido no município de Betim, Minas Gerais, e era o condutor da embarcação atingida pelas rochas. A outra vítima é uma mulher que perdeu a vida aos 43 anos, nascida em Cajamar, interior de São Paulo.
Até o momento não se sabe quais foram os motivos que levaram ao acidente natural nos paredões rochosos. Além da Polícia Civil, a Marinha também está participando das investigações, tanto que foi instaurado um inquérito com o intuito de fazer apurações sobre quais as causas do deslizamento.