Médico, que perdeu a filha de 7 anos para a Covid-19, faz alerta a outros pais: ‘É o que fará a diferença’

Após perder a filha de apenas 7 anos, o profissional de saúde alerta para a maior proteção que os pais podem oferecer.

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Após perder sua filha Alicia, de apenas 7 anos, para a Covid-19, Rodolfo Aparecido da Silva, um médico de Ribeirão Preto, em São Paulo, fala sobre a decisão do Ministério da Saúde, de incluir as crianças com idades entre 5 e 11 anos no Plano Nacional de Vacinação.

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Alicia veio a falecer em janeiro de 2021, vítima de complicações da Covid-19. Além dela, Rodolfo também é pai de outras duas crianças: uma menina de três anos e um menino de 11, sendo que este último está apto a receber doses do imunizante da Pfizer. Ele esteve na linha de frente do combate à doença e chegou a ficar quatro meses isolado dos filhos.

“Estamos vibrando aqui”, disse o médico, afirmando ainda que seu filho irá completar 12 anos e estava extremamente ansioso por este momento. “Se Deus quiser, rapidinho já vai começar. Minha outra filha ainda não entra, mas logo logo vai entrar“, declarou Rodolfo.

No mês de dezembro, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a vacinação dos mais novos com imunizantes específicos. O profissional da saúde acredita que a imunização infantil já deveria ter sido liberada há muito tempo. “Continuo achando que podia ter liberado isso antes”, afirmou ele, acrescentando que os casos de infecção pelo coronavírus têm aumentado novamente.

Rodolfo aproveitou a visibilidade para fazer um alerta para o fato de que, geralmente, as crianças não têm o costume de dizer tudo que sentem e, por conta disso, o melhor que os pais podem fazer é imuniza-las. “Vacinar é o que vai fazer a diferença. É a diferença que pode salvar a vida das pessoas“, concluiu o médico.

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