Avançando em larga escala nas últimas semanas, a variante Ômicron deixou a comunidade científica e a população mundial em alerta. Contudo, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (22), pelo Imperial College, de Londres, o risco de internação hospitalar da nova mutação da Covid-19 é inferior à variante Delta.
Segundo o levantamento, o risco de casos mais severos da infecção, com necessidade de internação, é até 45% menor no comparativo com os casos da variante Delta, que recentemente surgiu na escala global e se disseminou por diversos países, sendo em vários deles o vetor dominante nas infecções por Covid-19.
“De maneira geral, encontramos evidências de redução no risco de hospitalização com a Ômicron em relação às infecções com a Delta, pesando todos os casos no período do estudo”, disseram os pesquisadores.
O levantamento em questão computou casos da Covid-19 confirmados por testes PCR, na Inglaterra, entre os dias 1 e 14 de dezembro. Mergulhados em estudos, os cientistas buscam respostas sobre os riscos e a potência na nova variante.
O estudo britânico acaba constatando o mesmo resultado obtido em uma pesquisa realizada na África do Sul, com pacientes infectados pela Ômicron. No intervalo do dia 1º de outubro até 30 de novembro, evidenciou-se uma queda de 80% de internações desta variante no comparativo com a Delta dentro do mesmo período.
Ômicron no Brasil
Em um curto intervalo, o Distrito Federal computou 12 novos casos da ômicron. Os pacientes em questão vieram em um voo oriundo de Cancún, no México. Dos 14 viajantes que testaram positivo para a Covid-19, foram 12 detectados com a mutação do vírus. Os pacientes têm faixa etária de 20 a 49 anos.