‘Bebê Jesus’, que morava em uma calçada de São Paulo, é socorrido por padre Júlio às vésperas do Natal

Padre Júlio Lancellotti continua socorrendo os mais necessitados e resgatou uma mãe com seu bebê, que moravam na rua.

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Com a chegada do Natal, muitas famílias por todo o Brasil estão preparando as festas, tanto as natalinas como também as de fim de ano. Algumas se reunirão com os parentes em casa para uma ceia, outros viajarão para a praia ou outro lugar que ofereça tranquilidade, mas infelizmente esta não é a realidade para boa parte dos brasileiros.

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Uma grande parcela da população não tem sequer um lar e moram pelas ruas e avenidas, cena comum principalmente nos grandes centros urbanos. Em São Paulo, por exemplo, uma mãe estava morando com seu bebê em uma barraca no bairro da Mooca.

Ela contava com a caridade das pessoas que passavam pela zona leste da cidade, para conseguir algum dinheiro e assim comprar comida, roupa e medicamentos. Ela sabe que o bebê precisa de um lar, cuidados especiais, mas está enfrentando grande dificuldade financeira.

Felizmente o padre Júlio Lancellotti socorreu a mãe e seu filho, que está sendo chamado de ‘bebê Jesus’. A criança vinha tomando água com maisena contra a fome, mas agora a vida dela irá mudar.

A Paróquia de São Miguel Arcanjo acolheu a família e conseguiu alugar um quarto para a mãe que tem apenas 21 anos. Nas redes sociais, o relato desta história comoveu os internautas e muitos já se ofereceram para ajudar com doações de roupas, alimentos e o que mais for preciso, até que a mãe consiga um emprego e um lar definitivo.

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De acordo com o padre Júlio Lancellotti, o pequeno Jesus e sua jovem mãe, foram encontrados em uma barraca na calçada do bairro Mooca. O bebê já apresentava sinais de desidratação e por isso foi levado para a UPA.

“Se você visse o momento em que aquela criança pegou o bico da mamadeira e tomou aquele leite, ninguém aguentou perto e os próprios moradores de rua se emocionaram de ver a luta de uma criança de um mês com fome, com sede. Estamos vivendo uma crise humanitária sem precedentes”, desabafou padre Júlio em uma entrevista ao portal UOL.