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O presidente Jair Bolsonaro foi intimado pela Polícia Federal para prestar depoimento acerca de um inquérito que está averiguando o possível vazamento de informações sigilosas, após um ataque hacker contra o sistema do Tribunal Superior Eleitoral.
Esse ataque aconteceu em 2018, mas o caso continua sendo investigado. O jornal Folha de S. Paulo foi quem confirmou esta intimação e o Metrópoles chegou a confirmar tudo com uma de suas fontes.
Em agosto deste ano, enquanto dava uma entrevista, o presidente chegou a comentar sobre tal inquérito. “Quem diz isso é o próprio TSE […], de que no período de novembro de 2018, o código fonte [das urnas] esteve na mão de um hacker. O código fonte estando na mão do hacker, ele pode tudo. Pode-se apertar 1 e sair o 3, pode-se apertar o 17 e sair nulo, pode-se alterar voto, fazer tudo”, disse Bolsonaro na época.
Esta foi apenas uma das muitas investidas do presidente contra as urnas eletrônicas. O Tribunal Superior Eleitoral chegou a apresentar uma notícia-crime contra Bolsonaro, no intuito de que fosse realizada uma rigorosa apuração no âmbito do Inquérito das Fake News.
E não parou por aí, pois os ministros do TSE enviaram uma solicitação pedindo que o deputado federal Filipe Barros também seja investigado. O deputado do PSL já foi relator da PEC do Voto Impresso e chegou a acompanhar Bolsonaro quando as denúncias foram apresentadas à rádio Jovem Pan.
O presidente chegou a compartilhar nas redes sociais, a íntegra do inquérito. A PF nesta ocasião, abriu um inquérito para verificar se de fato os sistemas do TSE foram invadidos por hackers.