Se anteriormente a variante delta despertou uma grande preocupação na comunidade científica mundial com o seu surgimento, a existência e propagação da Ômicron tem intensificado ainda mais o sinal de alerta.
De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a nova variação do vírus tem uma disseminação ainda maior, apresenta sintomas mais leves, contudo contorna a ação das vacinas. O estudo foi feito de forma preliminar e ainda não é possível cravar o levantamento com 100% de convicção.
Até a última quinta-feira (9), a variante ômicron já havia sido identificada em 63 países, segundo dados divulgados pela OMS. Ainda segundo o órgão, a nova mutação do coronavírus parece se disseminar de maneira mais rápida em comparativo com a variante delta, responsável pela maioria das infecções na escala global.
Além da África do Sul, o Reino Unido tem se mostrado um dos mais afetados pelo surgimento desta nova variante. Acerca dos imunizantes, os poucos dados levantados aponta que o perfil genético da ômicron “reduz a eficácia em relação à proteção do contágio”.
Na última semana, a fabricante Pfizer/BioNTech sinalizou que a vacinação em três doses do imunizante é “eficaz” contra a ômicron. Os países que possuem mais recursos estão intensificando as campanhas para estimular a população a tomar a terceira dose do imunizante.
Em solo brasileiro, algumas faixas etárias já estão recebendo a dosagem de reforço da vacina contra a Covid-19.
Ômicron no Brasil
No último sábado (11), governo de São Paulo confirmou o registro do quarto caso da variante ômicron. O paciente é um homem que não viajou para o exterior, fato que liga o alerta para a transmissão comunitária. O homem de 67 anos já estava com o esquema de vacinação completo e chegou a receber a dosagem de reforço. Ele apresenta sintomas leves, e está em casa, respeitando a quarentena e em processo de recuperação.