Lidiane Aparecida Fernandes Oliveira, de 39 anos, investiu R$ 20,5 mil para realizar duas cirurgias plásticas em uma clínica de Belo Horizonte. O procedimento foi realizado na segunda-feira (6), no Instituto Mineiro de Obesidade, em Lourdes, bairro nobre da capital de Minas Gerais.
Lidiane se submeteu aos procedimentos de lipoaspiração e abdominoplastia. As cirurgias começaram às 8h30 e foram realizadas até às 13h. O local não conta com Centro de Terapia Intensiva. Após os procedimentos, a servidora pública foi levada para o quarto.
Horas depois da cirurgia, Lidiane começou a reclamar de dores pelo corpo. A mulher também estava com falta de ar. A irmã saiu do quarto para chamar os médicos que a acompanhavam, mas quando voltou Lidiane estava desacordada.
O Samu foi chamado pela equipe do instituto. Lidiane precisou ser intubada e foi encaminhada ao Hospital Vera Cruz. Na madrugada de terça-feira, ela não resistiu e teve a morte confirmada. A informação divulgada pela polícia é de a servidora morreu após sofrer embolia pulmonar.
O marido de Lidiane foi informado sobre a morte da esposa e entrou em contato com o médico que realizou os procedimentos. O cirurgião Lucas Mendes contou que tudo ocorreu bem durante a cirurgia. O profissional contou à polícia que apenas usa a estrutura da clínica para realizar a cirurgia.
A Polícia Civil e o Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais vão investigar o caso. De acordo a secretaria de Saúde de BH, a clínica tinha alvará sanitário de funcionamento e estava apta até outubro de 2023.