No início desta semana, o pastor evangélico Silas Malafaia usou o seu perfil nas redes sociais para fazer uma ameaça contra o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), atitude que acabou provocando uma reação negativa de políticos da região contra o pastor.
Através de um tuíte, Malafaia avisou Alcolumbre que todo o “jogo sujo” que ele vem fazendo contra André Mendonça terá resposta por meio dos votos dos evangélicos. “Aguarde”, avisou.
Uma das principais razões de o pastor ter usado as redes sociais para se posicionar é a demora no agendamento da sabatina de Mendonça, indicado pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PL) à cadeira do STF (Supremo Tribunal Federal).
O deputado federal Pedro da Lua (PSC-AP) foi um dos políticos que decidiu usar as redes sociais para rebater as declarações do pastor Silas Malafaia. Pedro questionou se Silas realmente acha que o povo irá trocar Alcolumbre, quem ele diz ter transformado o Amapá no estado que mais recebeu recursos federais, por ele que não deixou nem ao menos de cobrar cachê em suas pregações. O deputado ainda destacou que enquanto Malafaia estava fazendo publicações em suas redes sociais, Davi trabalhava.
O secretário de Juventude do Amapá, Pedro Filé Lourenço, repercutiu o assunto ressaltando até aceitar “um amapaense natural ou de coração” palpitar sobre a realidade do estado, mas não “um pastorzinho que se duvidar nem orar pelo Amapá ora”. “Esse eu não aceito”, declarou Lourenço.
A deputada federal Aline Gurgel (Republicanos -AP) reconheceu a importância de sabatinar Mendonça, mas destacou que a fala do pastor retrata a velha política do “faz o que quero que você terá voto”.