Primeiro epicentro da pandemia do coronavírus após o surgimento da doença em solo chinês, a Itália protagonizou um caso insólito nesta semana. Um homem de 55 anos, nascido na Áustria, morreu no país após se infectar, de forma proposital, com o coronavírus. O objetivo dele era obter o passaporte sanitário, visto que as autoridades locais, aceitam, a comprovação de infecção prévia como alternativa à vacina.
De acordo com o coordenador da unidade anti-Covid da cidade Bolzano, que faz fronteira entre Itália e Áustria, muitas pessoas estão participando de “festas da Covid-19”, com o intuito de contrair o vírus, e diante disso, evitar a imunização.
“Aqui, temos um menino que se recupera na unidade pediátrica e um morto de 55 anos que se infectou em uma ‘festa do corona’”, disse o coordenador Patrick Franzoni.
Eficácia
A vacinação tem mostrado como a principal arma no combate à pandemia do coronavírus, que já perdura há quase dois anos no cenário mundial. O paralelo que evidencia a necessidade e importância do imunizante se faz presente na África. O continente ainda possui um índice baixo de pessoas imunizadas, principalmente na África do Sul, palco de descoberta de uma nova variante do coronavírus.
A variante ômicron já tem casos registrados fora do continente africano, por exemplo, no Reino Unido, e quadro suspeito na Alemanha. Diante disso, os países do Velho Continente tem endurecido as exigências sanitárias.
No Reino Unido, dez países já figuram na lista vermelha de restrições. Britânicos e irlandeses vindos destes países terão que cumprir quarentena de 10 dias. Já quem não é residente na região, e vier destes países da lista, não poderá desembarcar.