Ômicron: por que nova variante do coronavírus detectada na África pode ser tão perigosa?

A Organização Mundial da Saúde declarou a B.1.1.529 como uma variante de preocupação e deixou o mundo em alerta.

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Uma nova variante do coronavírus tem colocado o mundo em alerta. A B.1.1.529 foi declarada pela OMS – Organização Mundial de Saúde, como uma variante de preocupação. Ômicron, nome recebido pela nova mutação, tem se tornado uma grande preocupação dos governantes. Afinal de contas, ela está no mesmo grupo que foi configurado as variantes que provocaram impactos importantes na pandemia que assola o mundo desde o final do ano de 2019.

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A variante ômicron surgiu na África do Sul, sendo reportada pela primeira vez no começo do mês de novembro ao órgão de saúde mundial. A OMS explicou que vai precisar de semanas para conseguir entender melhor o comportamento da nova variante. Temendo uma nova onda da doença, alguns países já comunicaram restrições a voos vindos da África.

Preocupação com nova variante

Segunda a OMS, a variante apresenta um número grande de mutações, sendo algumas consideradas bem preocupantes. As primeiras evidências estão sugerindo uma possível alta de reinfecção. De acordo com o especialista no assunto, Tulio de Oliveira, que é virologista, explicou que a ômicron carrega uma constelação incomum de mutações, sendo bem diferente de outros tipos que já estão circulando.

Ômicron é detectada em outros países

Casos da nova variante já foram detectados em alguns países como Bélgica, Israel, Reino Unido, Itália e Alemanha. Ainda não se sabe ao certo quais os impactos que a ômicron podem causar na sociedade. No entanto, vale reforçar as medidas que ajudam a evitar a contaminação, como uso de máscaras faciais, lavagem das mãos com sabão sempre que possível ou álcool gel para higienização das mãos.

Além disso, é importante ressaltar a importância da vacinação, que é uma das armas mais poderosas para tentar colocar um ponto final na pandemia do Coronavírus. Quanto mais pessoas estiverem imunizadas, menor a chances de proliferação de novas variantes da doença. No Brasil, o vírus já fez mais de 600 mil vítimas fatais.

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