Informações publicadas pelo portal Metrópoles indicam os bastidores da visita do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Oriente Médio. Em um dos encontros, explicou a polêmica com relação à decisão da Força Aérea Brasileira (FAB) em reduzir em 25% o número de aeronaves modelo KC-390 contratadas em 2014 junto à Embraer, reduzindo de 28 para 15 unidades.
De acordo com o presidente da República, a decisão se deu em virtude do orçamento apertado da FAB. Por isso, a aquisição de 25 aeronaves, nos moldes do contrato anterior, poderiam resultar na inoperância de algumas delas por falta de recursos financeiros.
Jair Bolsonaro fala sobre negócios da Embraer pelo mundo
O presidente da República elogiou a Embraer, indicando exemplos de contratos com potências do Oriente Médio. “Aqui, por coincidência, falei com o sheik [emir de Dubai, Mohammed bin Rashid Al Maktoum, primeiro-ministro e vice-presidente dos Emirados Árabes]. Ele tem interesse em adquirir os KC-390. Pode ter certeza que não vai ser por falta de mercado que a Embraer não vai trabalhar”, indicou.
Para mostrar a qualidade dos produtos nacionais, o presidente da República chegou a indicar que estaria previsto um pouso de uma unidade do KC nos Emirados Árabes Unidos, mas a operação foi cancelada. Bolsonaro então afirmou que está previsto um salto de paraquedas no Lago Paranoá, em Brasília.
“Sou paraquedista. Qual o objetivo disso? Mostrar o nosso produto. Pela minha idade, eu não posso mais pousar em solo porque eu posso ter uma fratura”, explicou o presidente da República, o qual, nos anos de ativa no Exército Brasileiro, atuou como paraquedista.
Na próxima semana, o presidente da República conta com agenda em outros países do Oriente Médio, a exemplo de Catar e Bahrein. Em sua companhia estão Michelle Bolsonaro, Paulo Guedes, Carlos França e outras lideranças ligadas ao governo do Palácio do Planalto.