Fernanda Buriol Londero era uma das 636 pessoas que estavam na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013. Naquele dia, incêndio no local causou a morte de 242 pessoas. A tragédia completará nove anos daqui a pouco mais de dois meses.
Antes disso, em dezembro, começa o julgamento do caso. De acordo com o Ministério Público, as pessoas que estavam na boate foram vítimas de tentativa de homicídio. Naquela madrugada, Fernanda deixou a boate após achar um atalho na cozinha.
Ela também afirmou que viu fogos de artifício serem usados na Kiss em outras oportunidades. Fernanda seria uma das depoentes, mas a mulher morreu aos 33 anos. Arquiteta, Fernanda morava em Salto do Jaucí, a 280 quilômetros da capital do Rio Grande, Porto Alegre.
De acordo com a Rádio Gaúcha, Fernanda morreu no dia 23 de outubro. A mulher sofreu uma embolia pulmonar. O problema teria ocorrido após cirurgia de vesícula. Após o incêndio na boate Kiss, Fernanda ficou com sequelas pulmonares. De acordo com familiar, não houve relação deste problema com a morte.
Vítima da boate Kiss postou mensagem crítica no começo do ano
No começo do ano, Fernanda usou o Facebook para fazer uma publicação recordando os oito anos da tragédia na boate. A época, ela se posicionou com firmeza. “A Justiça é cega ou é paga para não ver”, escreveu. Fernanda morreu sem ver a Justiça ser feita e os possíveis culpados, condenados pelo incêndio que tirou a vida de mais de 200 pessoas e marcou a história do Brasil.