A greve dos caminhoneiros está marcada para o dia 1º de novembro, mas, faltando apenas dois dias para o início da mobilização, a categoria enfrenta um grande problema, que é a falta de apoio. Por isso os caminhoneiros estão entrando em contato com outras categorias em busca de parceria e o plano pode dar certo.
Taxistas, motoristas de aplicativo e até funcionários de portos já foram consultados pelas lideranças dos caminhoneiros para ver se estes trabalhadores também têm interesse em cruzar os braços daqui a dois dias.
A questão é que quanto mais trabalhadores aderirem à greve, maior será a pressão sobe a Petrobrás, pois o objetivo é fazer com que a mesma faça uma revisão de sua política de preços, em busca de uma possível redução para o diesel, gasolina e etanol.
Os caminhoneiros alegam que o aumento no preço dos combustíveis acaba fazendo com que o lucro dos motoristas de aplicativos seja menor. A categoria não está satisfeita com a sugestão do Confaz – Conselho Nacional de Política Fazendária, que aposta no congelamento do valor do ICMS como forma de buscar uma saída para o problema que preocupa a todos os brasileiros.
As lideranças dos caminhoneiros alegam que o ICMS não é o único culpado pelo reajuste dos combustíveis, por isso, o congelamento do imposto não seria a solução.
Enquanto isso, os caminhoneiros alegam que está impossível trabalhar com tantos reajustes no preço do diesel e que a greve é a única forma de pressionar a Petrobras.
Jair Bolsonaro chegou a sugerir um auxílio diesel mensal no valor de R$ 400 mensais para acalmar a categoria, mas os motoristas alegam que esse valor não dá para abastecer nem 100 litros.