O governo federal anunciou na semana passada que o Auxílio Brasil vai substituir o Bolsa Família. O novo benefício terá valor de R$ 400 mensais e começa a ser pago em novembro, de acordo com informações do Ministério da Cidadania, pasta comandada por Onyx Lorenzoni. O reajuste será de 20% no que é pago pelo Bolsa Família atualmente.
Os detalhes do novo programa de assistência social ainda não foram definidos, mas o que se sabe de antemão é que para ter direito ao Auxílio Brasil é necessário constar no Cadastro Único (CadÚnico). As informações precisam estar atualizadas.
O CadÚnico foi usado como base para o pagamento do Auxílio Emergencial durante o período de pandemia. Nele constam dados das famílias que estão em situação de pobreza ou extrema pobreza no Brasil. As políticas públicas implementadas pelos governos federal, estadual ou municipal, usam o CadÚnico como base.
Como se cadastrar no CadÚnico
O primeiro passo é se enquadrar nas exigências do Cadastro Único: 1) soma do salário da família de até R$ 3.300; 2) Se o valor for maior para a família, divide-se o salário total pelo número de membros. Caso este valor seja de até R$ 550, poderá se cadastrar.
Para exemplificar o segundo item, imagina que a família de oito pessoas receba R$ 4.000 por mês. A renda de cada membro seria de R$ 500, possibilitando o cadastro. Por fim, pessoa ou família em situação de rua podem se cadastrar. Em sua cidade, procure o posto do Cadastro Único ou um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e realize o cadastro.
A pessoa que vai realizar o cadastro – preferencialmente mulher – precisa levar documentos como RG, CPF ou título de eleitor. Será necessário apresentar um documento de cada membro da família. Pode ser RG, certidão de nascimento, carteira de trabalho, CPF, título de eleitor, Rani (em caso de indígena). No momento do cadastro é realizada uma entrevista. Após a confirmação, o beneficiário receberá o número de identificação social (NIS).